A Bolsa de Valores da Arábia Saudita (Tadawul) pode, em breve, abrir as portas para os investidores estrangeiros. O movimento, segundo a imprensa local, vai ao encontro do antigo sonho da maior bolsa do Oriente Médio de ver as ações listadas em seu pregão integrarem o índice Morgan Stanley Capital International (MSCI), que acompanha o desempenho das mais importantes bolsas ao redor do mundo e serve de referência para os investidores institucionais. Atualmente, estrangeiros só podem se expor a ações de companhias da Arábia Saudita através de contratos de swap.
O interesse de investidores internacionais pela bolsa do país é esperado. Em setembro, a capitalização total de mercado da Bolsa de Tadawul, que conta com cerca de 150 companhias listadas, era de US$ 323,7 bilhões. Dados da Thomson Reuters mostram que é preciso juntar a capitalização das seis bolsas do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês)— incluindo as de Abu Dabi e Dubai — para se chegar a um valor próximo, de US$ 331,4 bilhões.
Mais do que um reconhecimento, a entrada de ações da Bolsa de Tadawul no MSCI representaria um alívio para o mercado acionário doméstico, que, predominantemente dominado por pessoas físicas, tende a ser muito volátil. Embora a Arábia Saudita tenha importantes investidores institucionais organizados na forma de fundações, family offices e fundos governamentais, o peso relativo desses investidores sofisticados, que normalmente trabalham para promover melhorias de governança e transparência nas empresas, é historicamente modesto no país.
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