Resultado, segurança, perspectiva de crescimento e boa governança. Essa combinação é capaz de seduzir qualquer investidor, e a BB Seguridade tem se esforçado nesse sentido.
Criada em dezembro de 2012, a companhia fez sua oferta pública inicial de ações (IPO) em abril do ano seguinte no Novo Mercado. Na ocasião, arrecadou R$ 11,5 bilhões, a maior captação do mundo em 2013. Nos 12 meses subsequentes à estreia, o papel subiu 50,9%. Embora o mercado já esperasse um resultado forte, os números do quarto trimestre foram ainda melhores — 12% acima do consenso, como assinalou o relatório do Credit Suisse. Em 2013, o lucro líquido ajustado da BB Seguridade cresceu 29%, para R$ 2,3 bilhões. Desse total, 80% se tornaram dividendos, pagos semestralmente.
A distribuição desse percentual de lucros foi uma das promessas feitas pela BB Seguridade durante o IPO.
Desde a oferta, “o mercado vem observando uma sucessão de entregas”, conforme destaca o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Werner Suffert. São exemplos a eleição de um conselheiro de administração independente representante dos minoritários e a diversificação dos negócios, com a compra de participação minoritária no IRB e a joint-venture na Brasildental, em associação com a Odontoprev.
Quem investe na ação aposta no potencial de crescimento da seguradora, representado pelo acesso a uma base de mais de 60 milhões de clientes do Banco do Brasil. A promessa da BB Seguridade é vender algum produto de seguro para 30% desse contingente nos próximos cinco anos. Apesar dos resultados conquistados em 2013, o atual nível de adesão aos produtos de seguro pela clientela do banco é exatamente o mesmo da época do IPO: 13%. Nesse item, portanto, a promessa ainda é devida.
De todo modo, as chances de o percentual crescer são grandes, e o resultado efetivo colhido até agora parece convincente. Tanto que, em seu relatório, o Credit Suisse brincou com os bons números: “Não ligou para o seu corretor ainda? Apresse-se; o preço da seguradora vai subir”. Os analistas Victor Schabbel, Marcelo Telles e Alonso Garcia, autores do documento, projetam para 2014 um lucro líquido de R$ 3 bilhões, que deve ser responsável por puxar a alta dos papéis.
A estimativa é a mesma dos analistas Eduardo Rosman, Gustavo Lobo e José Luis Rizzardo, do BTG Pactual. Neste ano, acreditam, os juros mais altos devem beneficiar as receitas financeiras. Se as projeções estiverem corretas, a seguradora vai distribuir ao redor de R$ 2,4 bilhões para seus acionistas. Sem dúvida um bom atrativo em tempos de mercado conturbado.
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