O Alternative Investment Market (AIM) celebrou, em junho, seu 20o aniversário. É uma pena que os investidores das companhias negociadas no mercado londrino dedicado a ofertas menores tenham pouco a comemorar. De acordo com estudo elaborado pela London Business School e divulgado pelo Financial Times, 72% das 3 mil empresas do AIM nunca produziram retorno para os seus acionistas. E pior: uma em cada três gerou prejuízo ao investidor de 95% ou mais em relação ao montante inicialmente investido.
“Por outro lado, se o investidor tivesse aportado £ 100 em ações de companhias menores do Reino Unido não pertencentes ao AIM teria quintuplicado seu dinheiro ao longo dos últimos 20 anos”, estima o professor Paul Marsh, um dos autores do estudo.
O grande número de ofertas de empresas em estágio inicial de crescimento ou ligadas a modismos da internet tem contribuído para o desempenho ruim do AIM. Por esta razão, Marsh argumenta que os investidores individuais são os menos habilitados a navegar as águas turbulentas desse mercado, a despeito do incentivo fiscal concedido a eles quando compram papéis de empresas negociadas no segmento.
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