Vazamento de dados derruba valor de mercado do Facebook
Confira os destaques da semana de 19/03 a 23/03

Após a divulgação de que dados pessoais de milhões de seus usuários foram acessados sem autorização pela consultoria britânica Cambridge Analytica, o Facebook perdeu 36,7 bilhões de dólares em valor de mercado apenas na segunda-feira, 19 de março. No dia seguinte, o prejuízo subiu para 50 bilhões de dólares. O escândalo derrubou um dos principais índices do mercado acionário americano — das 30 ações que compõem o Dow Jones, 29 caíram.

 

19/3

– Fabricante de materiais de construção Eternit anuncia pedido de recuperação judicial, alegando “deterioração dos fundamentos da economia” e problemas causados pela proibição do uso do amianto, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. As ações da companhia tiveram queda de 30,3% em 2017, de acordo com dados da plataforma Economatica.

 

20/3

– Detentora de 80% da fatia privada da GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos, Invepar anuncia prejuízo atribuído aos controladores de 482,6 milhões de reais em 2017. No ano anterior, havia obtido lucro de 409,1 milhões de reais.

– Banco do Brasil anuncia oferta de recompra de até 700 milhões de dólares em bônus perpétuos. Desse total, até 600 milhões de dólares em títulos serão recomprados com taxa anual de 8,5%. Outros 100 milhões de dólares terão taxa de 9,25%.

– Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nega proposta conjunta de celebração de termo de compromisso de José Higino Buczenko, Adrian Monge Jara, Pedro Adolpho Luiz Caldeira, Camille Curi e Marcelo Alves Varejão, membros do conselho fiscal da Inepar. A Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da autarquia entendeu que os conselheiros não adotaram medidas compatíveis com as inconsistências observadas nas demonstrações financeiras da companhia e propôs a responsabilização do grupo. A título de ressarcimento, os conselheiros propuseram o pagamento de 160 mil reais, mas o diretor Gustavo Borba concluiu que, diante da gravidade das acusações, era inconveniente a celebração do termo.

 

21/3

– Banco central americano (FED) eleva os juros para a faixa de 1,5% a 1,75% ao ano. A expectativa é de que sejam determinadas pelo menos outras duas altas ao longo do ano.

– Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduz taxa básica de juros para 6,5% ao ano, nova mínima histórica. Em comunicado, Copom sinalizou a possibilidade de nova redução em maio. Para as reuniões subsequentes, o comitê enxerga a interrupção do processo de flexibilização monetária, diante de sinais de recuperação econômica.

– Locadora de veículos Movida anuncia lucro líquido de 19,9 milhões de reais no último trimestre do ano passado, o que representa uma alta de 94,2% em relação ao ganho de igual período de 2016. Na mesma base de comparação, a receita líquida da empresa subiu 22,9%, alcançando 586,7 milhões de reais. A dívida líquida total atingiu 1,077 bilhão de reais em 2017 — um aumento de 14,8% sobre o ano anterior.

 

22/3

– Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirma abertura de inquérito administrativo motivado por queixa do Nubank contra Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica e Santander. A fintech denunciou os bancos por “adotarem medidas para impedir a entrada e dificultar a atividade de novos agentes no mercado de emissão de cartão de crédito”. Segundo o órgão, não é necessária medida preventiva.

– Diretor de relações com investidores da Usiminas, Ronald Seckelmann aceita proposta de acordo feita pela CVM para o encerramento da acusação por “divulgação intempestiva de fato relevante”. Inicialmente, o executivo havia proposto termo de compromisso de 50 mil reais, mas o regulador não aceitou e sugeriu um valor de 200 mil reais — valor que será pago por Seckelmann em parcela única. O comunicado de fato relevante a que se refere a ação foi divulgado dois dias depois de ter se tornado pública a proposta do Grupo NSSMC (Nippon Steel), acionista do bloco de controle da Usiminas, para um aumento de capital que poderia resultar na injeção de 1 bilhão de reais na companhia.

 

23/3

– A partir de 26 de março, o código de negociação das ações da B3, resultado da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, passará a ser B3SA3. Até então, era BVMF3.

– Fabricante de calçados Grendene, dona das marcas Melissa e Ipanema, convoca assembleias gerais ordinária e extraordinária para deliberação do desdobramento de suas ações ordinárias na proporção de uma para três. Atualmente, são 300,72 milhões de ações ordinárias; após o desdobramento, serão 902,16 milhões de ações desse tipo. Mesmo com a mudança, o capital da empresa continuará em 1,23 bilhão de reais. As assembleias estão marcadas para 23 de abril, em Sobral (CE).

– Companhia de armazenamento em nuvem Dropbox estreia na Nasdaq, com ações ofertadas a 29 dólares e demanda em excesso. Inicialmente, os papéis sairiam a valores entre 18 dólares e 20 dólares; no início do mês, quando a companhia divulgou a oferta, esse intervalo era de 16 dólares a 18 dólares. O apetite dos investidores garantiu à companhia um valor de mercado de 10 bilhões de dólares em sua estreia no pregão. O resultado do IPO da Dropbox serve como sinalizador para outras companhias bilionárias que possam ter interesse em abrir o capital.

 

 


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