Governo dá aval a acordo entre Boeing e Embraer
Os principais acontecimentos para o mercado de capitais entre 2 e 6 de julho
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Ilustração: Julia Padula

Governo federal dá aval para continuidade de acordo entre as fabricantes de aviões Boeing e Embraer, na quarta-feira, 4 de julho. No dia seguinte, as empresas anunciaram assinatura de memorando com as premissas para o acordo. Pela proposta, o controle da nova empresa de capital fechado será da americana Boeing, que pagará 3,8 bilhões de reais à Embraer por uma participação de 80% na sociedade. Os outros 20% permanecem com a fabricante de aviões brasileira. A nova empresa, segundo as companhias, valerá 4,75 bilhões de dólares e será sediada no Brasil. Os setores de equipamentos militares e de aviação executiva continuarão a ser comandados pela Embraer; já a divisão de aviação comercial da brasileira será assumida pela Boeing. A previsão é de que os termos finais da joint venture saiam até o fim deste ano e o acordo seja firmado em 2019.

 

02.07

Eternit protocola pedido de recuperação judicial que inclui cerca de dois mil credores e 250 milhões de reais em créditos. O plano prevê ajustes operacionais, venda de imóveis, aumento de capital, emissão de debêntures, concessão de prazos e condições de pagamento especiais para credores concursais.

Eike Batista, fundador do Grupo EBX, é condenado a 30 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro em ação penal em que era acusado de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. De acordo com investigações da Operação Eficiência, Eike pagou 16,9 milhões de dólares ao político. Essa é a primeira condenação do empresário que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo, conforme ranking da revista Forbes, em 2012.

Compra da Fibria pela Suzano Papel e Celulose é notificada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que tem até fim do primeiro semestre de 2019 para autorizar ou vetar a fusão das fabricantes de celulose de eucalipto. Somadas, as companhias têm cerca de 90 bilhões de reais em valor de mercado.

 

03.07

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski impedir a venda do controle acionário de empresas estatais sem prévia aprovação do Congresso, Petrobras suspende venda de ativos de sua carteira de desinvestimentos. São eles os polos de refino do Sul e do Nordeste, a fábrica de fertilizantes de Araucária (PR) e a Transportadora Associada de Gás (TAG).

Grupos empresariais como Vale, Usiminas, Gol, Odebrecht e Braskem entraram na Justiça com o objetivo de evitar a prescrição do prazo para cobrança de indenizações de bancos brasileiros e estrangeiros investigados pelo Cade em cartel do câmbio, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo. Suspeita-se que as instituições financeiras combinassem a taxa cobrada de empresas brasileiras, suas clientes, em operações com moeda estrangeira. Até o fim das investigações do Cade, ainda sem previsão de término, as empresas não podem processar os bancos e pedir indenização.

 

04.07

CEO da General Eletric para a América Latina, Daurio Speranzini Junior, é preso na Operação Ressonância, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal (MPF). Nova fase da Operação Fatura Exposta, a investigação se focou em 37 empresas e crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A prisão de Speranzini Junior se deve a irregularidades cometidas no período em que era vice-presidente sênior da Philips Healthcare, em 2010. As operações visam desarticular esquema de formação de cartel e fraude em licitações na secretaria estadual de saúde do Rio de Janeiro e no Instituto Nacional de Traumatologia (Into) desde 1996.

Gestora de recursos americana BlackRock eleva sua participação na Azul de 6,22% para 14,75% do total de ações preferenciais (PNs), segundo comunicado emitido nesta data pela companhia. O aumento aconteceu em 28 de junho.

 

05.07

Diretoria executiva da Petrobras aprova celebração de termo de compromisso com a Odebrecht S.A., que permitirá a suspensão do bloqueio cautelar ao qual estão submetidas as empresas do grupo Odebrecht desde o final de 2014. Com isso, elas poderão voltar a participar de licitações da petroleira. Entre as obrigações previstas no termo está a manutenção de um programa de integridade com pontos de melhoria estabelecidos pela Petrobras e sujeitos à verificação contínua, inclusive com auditoria da estatal.


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