Bancos centrais americano e brasileiro decidem cortar juros básicos
Os principais acontecimentos para o mercado de capitais na semana de 29 de julho a 02 de agosto
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Ilustração: Julia Padula

Confirmando as expectativas, o Federal Reserve (Fed), autoridade monetária dos EUA, e o Banco Central (BC) brasileiro baixaram as taxas básicas de juros na última semana. As duas instituições atribuíram os cortes ao cenário de inflação baixa e necessidade de estímulo às respectivas economias.

Foi a primeira redução de juro básico determinada pelo Fed desde a crise de 2008. A taxa americana caiu 0,25%, para uma faixa entre 2% e 2,25% ao ano. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC diminuiu de 6,5% para 6% anuais a taxa Selic; o juro básico no País não era alterado havia 16 meses e agora está em seu nível histórico mais baixo. No comunicado que acompanhou o anúncio da decisão, o Copom sinalizou a possibilidade de novos cortes nos próximos meses. O comitê volta a se reunir nos dias 18 e 19 de setembro, também os dias do próximo encontro do Fed.

29/07

– Banco do Brasil aprova lançamento de conjunto de ações para reorganização institucional, que será empreendida no segundo semestre deste ano. Entre as iniciativas estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional nos níveis estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

– Itaú divulga lucro líquido recorrente de 7,034 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano, uma alta de 10,2% na comparação com o resultado de igual período de 2018.

– Indústria brasileira de fundos de investimento teve captação líquida de 24,6 bilhões de reais entre os dias 1º e 26 de julho, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No ano, até 26 de julho, o volume atinge 162,7 bilhões de reais.

30/07
– Medida Provisória nº 881/2019 (MP da Liberdade Econômica) é aprovada na comissão mista do Congresso. O texto avalizado pelos parlamentares, entre outros pontos, autoriza sociedades limitadas com apenas um sócio (unipessoais). Para não perder a validade, a MP precisa ser aprovada até 10 de setembro.

– Renner reporta queda de 14,4% no lucro líquido no segundo trimestre deste ano em comparação ao resultado de igual período do ano passado. De abril a junho de 2019, a empresa lucrou 235,1 milhões de reais.

– Mastercard teve lucro líquido de 2,05 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2019, uma alta de 31% sobre igual intervalo de 2018.

31/07
– Relatório global da Boston Consulting Group (BCG) identifica crescimento de 8% do mercado de gestão de recursos na América Latina em 2018, para 1,7 trilhão de dólares. A expansão, segundo a consultoria, foi impulsionada pelo mercado de ações brasileiro, exceção num ambiente global de pouca movimentação no ano passado.

– O grupo bancário espanhol BBVA anuncia lucro líquido de 1,28 bilhão de euros (o equivalente a 1,43 bilhão de dólares) no segundo trimestre de 2019. O número representa uma alta de 2,4% frente ao ganho de 1,25 bilhão de euros registrado de abril a junho de 2018.

01/08
– Donald Trump retoma a guerra comercial entre Estados Unidos e China ao declarar no Twitter a imposição de novas tarifas de 10% sobre produtos chineses que ainda não foram sobretaxados, o que pode recair sobre um volume financeiro de 300 bilhões de dólares. A medida vale a partir de 1º de setembro.

– Lucro líquido da Petrobras no segundo trimestre de 2019 sobe 87% sobre o apurado de abril a junho de 2018, para 18,866 bilhões de reais. O resultado garante aos acionistas uma remuneração de 2,6 bilhões de reais, na forma de juros sobre o capital próprio.

– No segundo trimestre de 2019, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell registrou lucro atribuível aos acionistas de 3 bilhões de dólares, 50% menos que o ganho de igual período do ano passado. A companhia atribuiu a queda a uma baixa nos preços do petróleo e a margens mais fracas nos segmentos de químicos e de refino.

– Gol anuncia programa de recompra de 3 milhões de ações preferenciais ao longo dos próximos 12 meses, com início em 1º de agosto de 2019 e término em 31 de julho de 2020.

02/08
– XP Investimentos retoma conversas com os bancos que havia contratado, em 2017, para realização de sua oferta pública inicial de ações (IPO). O cronograma discutido atualmente prevê a oferta para janeiro de 2020, em bolsa americana, com movimentação estimada em 2,5 bilhões de dólares. A operação envolveria ofertas primária e secundária. As informações são do jornal Valor Econômico. Procurada pela publicação, a XP Investimentos não se manifestou.

– Porto Seguro anuncia lucro líquido de 381 milhões de reais no segundo trimestre de 2019, resultado 14% superior ao apurado em igual período de 2018. A alta, segundo a empresa, foi decorrente da melhora do resultado dos negócios financeiros e de serviços e do retorno sobre as aplicações financeiras


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