Voltando de uma viagem a Londres e Aldeburgh (em Suffolk), na Inglaterra, para participar da FlipSide — primeira vez que a Flip é organizada fora do Brasil —, refletia sobre o necessário equilíbrio que devemos ter ao nos defrontarmos com críticas ao nosso país.
Quando daqui saímos, não devemos perder uma visão crítica da situação que estamos experimentando, mas também ter o equilíbrio suficiente para não deixar de reconhecer aspectos positivos e os avanços conquistados! O meio-termo é sempre a melhor posição: receber as críticas e respondê-las, quando for o caso, ou colocá-las dentro de um contexto mais amplo, fora da visão de curto prazo, particularmente de nervosismo externo.
No entanto, o que constato nestes meus longos anos de experiência é que não são poucos os brasileiros que saem daqui para criticar o País e seus governantes, em muitos casos repetindo frases e jargões que não estão necessariamente afinados com uma visão de longo prazo.
Como tenho dito e repetido, o Brasil tem que ser visto como um filme e analisado em sua evolução. Se formos analisá-lo por uma fotografia, talvez não sairemos bem no “instantâneo”!
Curiosamente, em alguns debates são os próprios estrangeiros que buscam mitigar a visão mais crítica. Eles procuram enxergar avanços, contudo sem deixar de reconhecer as dificuldades, desafios de uma conjuntura desfavorável nos atropelando.
Portanto, nada de camisa verde e amarela achando que tudo por aqui está uma maravilha, pois não está. Mas viajar 9 mil milhas para falar mal do seu país no exterior não faz o menor sentido! Convém lembrar que roupa suja se lava em casa…
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