Geraldo Soares*/ Ilustração: Julia Padula

Todo empresário, independentemente do porte da companhia em que atua, contrata um contador para realizar a contabilidade; um advogado para cuidar dos assuntos jurídicos e um assessor de imprensa para se relacionar com os jornalistas. O mesmo deveria ocorrer no relacionamento com o mercado financeiro. A comunicação da empresa com esse público potencializa as possibilidades de desenvolvimento da organização, seja por meia da geração de recursos para expansão de seus negócios ou para capital de giro.

A comunicação financeira está presente em todo o ciclo de vida corporativo. Desde uma simples contratação de crédito bancário até uma emissão de títulos no exterior, ela é vital para o sucesso da transação. Ao se comunicar com transparência, consistência e foco no interlocutor, o porta-voz possibilita uma percepção do risco do seu negócio muito mais próxima da realidade.

A percepção de risco de uma companhia está diretamente relacionada à sua postura de comunicação com o mercado financeiro. Dados econômicos financeiros adequados dão mais segurança ao credor, que cobrará uma taxa menor para realizar um empréstimo.

Nesse contexto, é com grande honra que o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançaram, em 6 de maio, na Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), o livro “Relações com Investidores – da Pequena Empresa ao Mercado de Capitais”. A publicação aborda os desafios presentes na comunicação da companhia com o mercado financeiro, percorrendo as diversas fases da organização até a profissionalização das atividades de relações com investidores. O livro está disponível no formato eletrônico nos sites do Ibri e da CVM.