Captação líquida dos fundos de ações dobra em relação a 2018, mas investidor estrangeiro se afasta
Os principais acontecimentos para o mercado de capitais na semana de 02 a 06 de setembro
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Ilustração: Julia Padula

Os fundos de ações tiveram captação líquida de 38,8 bilhões de reais entre janeiro e agosto deste ano, praticamente o dobro dos 19,5 bilhões de reais registrados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em igual período do ano passado. Em termos de captação o resultado foi bastante favorável para as ações, mas a nota negativa do mercado de renda variável fica por conta do comportamento dos estrangeiros. De acordo com dados da B3, o volume de saída dos investidores internacionais em agosto atingiu o maior nível em 23 anos. No período, o resultado líquido ficou negativo em 10,79 bilhões de reais. No ano, a evasão de investidores internacionais soma 21,23 bilhões de reais.

02.09

– Prognósticos para o PIB de 2019 captados pela pesquisa Focus do Banco Central têm avanço mais expressivo desde o último mês de janeiro. Na comparação com a semana anterior, a mediana das estimativas dos analistas no atual levantamento aumentou 0,07 ponto percentual, para 0,87%.

– Pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) mostra que 51% das companhias abertas do País seguem as práticas recomendadas pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa. Foram analisados dados de 338 empresas, companhias que entregaram o Informe CBGC.

– Pontuação média das empresas fechadas em critérios de governança é de 34,6 em uma escala de 0 a 100, segundo análise do IBGC. A entidade diz que a tendência é de maior adesão às práticas à medida que aumenta o faturamento da empresa.

03.09

– Seguradora Swiss Re vende todas as ações que detinha na SulAmérica, por 2,6 bilhões de reais, desfazendo acordo de acionistas que havia sido celebrado em 2013. As units vendidas pela companhia representavam 14,9% do capital da SulAmérica.

– Ao editar a Instrução 614, CVM altera regras para o voto a distância. Atualmente, o boletim de voto a distância obriga os titulares de ações com direito a voto a escolher, no momento do preenchimento do boletim, entre utilizar suas ações para tentar requerer a eleição em separado e participar da eleição geral de candidatos ao conselho de administração, inclusive por meio do sistema de voto múltiplo. Com a mudança, será possível manifestar intenção de voto em ambas as categorias. As novas regras valem a partir de janeiro de 2020.

04.09

– Dados da Economatica mostram que ações de 44 de uma amostra de 45 bancos internacionais com ativos de pelo menos 100 bilhões de dólares desvalorizaram-se em agosto. A maior queda foi Banco do Brasil ON (perda de 13,72% em dólares), seguida por Bradesco PN (recuo de 13,07%). Apenas a ADR do banco Mizuho Financial Group Inc subiu (3,17%).

– CVM coloca em audiência pública minuta de instrução para regulamentar aquisições de debêntures pelas próprias companhias emissoras. A norma vai regulamentar um ponto da Lei 6.404/76.

– Subiu 45% a quantidade de fusões e aquisições no mercado brasileiro nos seis primeiros meses deste ano em relação ao primeiro semestre de 2018, segundo pesquisa da KPMG. De janeiro a junho foram registradas 340 operações.

 05.09

– Justiça Federal de Brasília concede liminar derrubando inabilitação aplicada pelo Banco Central a Adalberto Maurício Caló, executivo do Banco Máxima S.A. Ele foi acusado pelos técnicos do BC por supostamente simular a valorização de investimento em empresa controlada para reduzir prejuízo. Caló havia sido punido com inabilitação de oito anos para atuar como administrador e para exercer cargo em instituições financeiras ou demais empresas supervisionadas pela autarquia.

– CVM abre processo sancionador em que acusa a Unick Forex e seus diretores por emissão pública e distribuição de valores mobiliários sem autorização do regulador. O processo foi divulgado pelo jornal Valor Econômico.

06.09

– Em parecer enviado à CVM, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Acompanhamento Econômico, se manifestou a favor do fim da exclusividade para agentes autônomos de investimento e da permissão para atuarem por meio de uma sociedade empresária.

– Minuta da chamada “MP do Agro” divulgada pelo jornal Valor Econômico prevê a criação da cédula imobiliária rural (CIR), título de crédito garantido por uma propriedade ou por fração dela.


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