O movimento de fusão é visto com naturalidade. A junção está em linha com a consolidação de bolsas de valores vista nos principais mercados mundiais. Por aqui, a união teria ainda um toque particular: criaria uma super bolsa, dona, sozinha, dos mercados de negociação de ações, derivativos e produtos de balcão. O reinado se estenderia ainda aos serviços de clearing e de liquidação e custódia. “Juntar todas as bolsas e todas as clearings será um evento único no mundo”, observa o analista Eduardo Nishio, do Brasil Plural.
A união gera também vantagem para os investidores. A criação de uma única clearing permitirá que negociem produtos diferentes depositando menos garantias — a Bolsa computa o saldo de todos os depósitos. Esse mesmo aspecto, em outra frente, inibe a entrada de concorrentes, preservando o monopólio: negociar em outras bolsas significaria, para o investidor, gastar mais com garantias.
A concentração de liquidez pela super Bolsa, da mesma forma, é mais uma barreira ao ingresso de novos players. Diante de tantas vantagens, muita gente aposta que o preço ainda pode subir.
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