A desvalorização cambial é hoje um dos principais atrativos para os investidores estrangeiros interessados em adquirir companhias brasileiras. Com a consolidação dos setores financeiro e de infraestrutura, o mercado de fusões e aquisições (M&A) nacional deve ser mais movimentado em 2016. A análise é de Ubiratan Machado, coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A instituição divulgou na última quarta-feira o balanço das operações de M&A de 2015.
As empresas chinesas, observa Machado, são as principais interessadas em investir no País — elas buscam empreendimentos de longo prazo, especialmente no setor elétrico. Segundo ele, caso o cenário econômico fique mais estável, é possível que esse movimento se expanda para outros segmentos. Entre as companhias chinesas atentas a oportunidades no Brasil está a State Grid, maior empresa elétrica do mundo, que tem plano de investir R$ 15 bilhões no setor de energia local. A empresa deve anunciar a compra de pelo menos um dos seus três alvos: a goiana Celg-D e as paulistas CPFL e Eletropaulo.
No ano passado, ofertas públicas de aquisição de ações (OPAs), reestruturações societárias e operações de M&A somaram
R$ 109,5 bilhões, valor 43,2% menor do que o registrado em 2014. As aquisições de empresas brasileiras por companhias estrangeiras corresponderam a 43% desse volume (o equivalente a R$ 47,1 bilhões); as corporações asiáticas tiveram participação de 20,3% nessas compras.
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