Sete anos depois de sua criação, em 2008, a BM&FBovespa prepara-se para a tacada que poderá confirmar sua prevalência no mercado brasileiro. Resultado da integração da BM&F (especializada em derivativos) com a Bovespa (focada nas transações de ações), a BM&FBovespa anunciou, no dia 3 de novembro, o início das negociações para compra da Cetip — que, simultaneamente, também divulgou fato relevante no qual confirmava a negociação.
A Cetip atua em nichos que a BM&FBovespa não domina. É a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina — lidera no mercado local as atividades de registro, custódia e liquidação de títulos como CDBs, CDI, letras financeiras, certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e debêntures.
No pregão, a reação à notícia foi positiva. No dia 3, as ações ordinárias da BM&FBovespa fecharam em alta de 8,77%; as da Cetip, avançaram 8,35%. A união entre as duas foi aventada pela Empiricus em relatório diário publicado em seu site no 27 de outubro. Sob o título “O supercaixa de BVMF”, a casa de análise questionou: “A solução é simplesmente distribuir a grana para os acionistas? Ou haveria algum M&A mais significativo no horizonte?”. Em seguida, uma provocação mais explícita. “BM&FBovespa tem R$ 22 bilhões de market cap, Cetip tem R$ 9 bilhões. Juntas, elas formariam uma campeã global de dar inveja”. Quatro pregões depois, bingo.
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