O boletim de voto foi criado pela Instrução 561 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com foco nas assembleias gerais ordinárias (AGOs). A partir do ano que vem, todas as companhias integrantes do IBrX-100 deverão oferecer o sistema de envio remoto de voto nos encontros anuais obrigatórios. O uso em assembleias extraordinárias (AGEs), que têm pautas mais variadas, será facultativo, mas já teve sua estreia: no dia 20 de maio, BM&FBovespa e Cetip ofereceram o sistema aos acionistas participantes da assembleia que discutiu a fusão das duas empresas.
Na BM&FBovespa, o quórum atingiu 71% do capital — desse percentual, 10,9% enviaram o voto por meio do boletim. Na Cetip, o peso do voto a distância foi ainda maior. Dos acionistas que participaram (representantes de 72% do capital), 27,5% enviaram os votos pelo novo sistema. A reorganização societária foi aprovada pelos acionistas das duas companhias.
O negócio, que unirá uma das maiores bolsas de valores do mundo à maior depositária de ativos de renda fixa da América Latina, envolve R$ 12 bilhões. Cerca de R$ 9 bilhões serão pagos em dinheiro e o restante por meio de ações. Os acionistas da Cetip receberão o equivalente a R$ 42 por ação e restarão donos de 11,8% do capital da BM&FBovespa.
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