Empresas oferecem serviços relacionados a boletim de voto
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

O uso do boletim de voto, sistema que permite a participação remota em assembleias gerais ordinárias (AGOs), começa a ser obrigatório apenas em 2017, quando as cem companhias integrantes do IBrX-100 deverão seguir o estabelecido na Instrução 561 da CVM. Em 2018, irão no mesmo caminho as demais empresas emissoras de ações. A demanda por serviços relacionados ao boletim, portanto, ainda não existe — mas a oferta está a todo vapor. Ao menos três players se preparam para atuar nesse nicho.

Entre eles estão a MZ, dona da plataforma Assembleias Online, e a Firb, proprietária da Assembleias na Web. Ambas exploram o mercado de procurações eletrônicas de voto e afirmam ter adaptado seus sistemas para também prestar serviços relacionados ao boletim. “Podemos fazer a análise da documentação que valida a participação do acionista, além de receber e contar os votos enviados diretamente para a companhia”, afirma Denys Roman, sócio da MZ. Na largada, apenas as empresas são clientes em potencial, mas o executivo cogita oferecer serviço semelhante para custodiantes e bancos depositários — agentes que estão igualmente obrigados a receber votos conforme os ritos previstos na Instrução 561.

O terceiro integrante do grupo é o Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados. A banca é conhecida por explorar o serviço de procuração no formato mais tradicional — participa de assembleias por todo o País representando cerca de 4 mil fundos de investimentos, na maioria estrangeiros. O perfil distinto daquele das concorrentes pode gerar uma vantagem competitiva para o escritório.

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O Mesquita Pereira já possui um sistema informatizado dedicado ao monitoramento de todas as assembleias: organiza as pautas de deliberação e gera relatórios que abastecem seus clientes, os custodiantes. Estes, por sua vez, repassam as informações para os gestores de fundos que, então, decidem como votar, o que gera uma procuração para que o escritório os represente. Por causa dessa expertise, a banca incluirá no pacote de serviços a customização do boletim — o documento foi desenvolvido pela CVM para funcionar como um roteiro padrão de todas as situações passíveis de deliberação numa AGO, mas precisa ser adaptado conforme as necessidades e as particularidades de cada companhia. “O serviço de terceirização custará entre R$ 5 mil e 7 mil por companhia”, informa Daniel Alves Ferreira, sócio do Mesquita Pereira. Os três prestadores de serviços estão em busca do primeiro cliente para usar os novos sistemas.


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