Ilustração: Rodrigo Auada

A consultoria de investimentos Empiricus aposta, já há algum tempo, na técnica de marketing conhecida como long copy: disseminação de textos e vídeos longos e pouco diretos que prometem revelações bombásticas. Em 2014, por exemplo, a Empiricus causou furor com um vídeo intitulado “O fim do Brasil”, no qual previa uma grave crise econômica e garantia ser capaz de ajudar seus clientes a proteger seus patrimônios. Mais recentemente, a empresa provocou polêmica ao questionar as soluções automatizadas de investimentos, como as plataformas que analisam o perfil do investidor e sugerem a carteira mais adequada. No texto “Você deixaria um robô cuidar do seu dinheiro?”, o consultor financeiro da Empiricus José Castro diz que essas ferramentas são comodistas e um tanto limitadas.

Fundador e CEO da consultoria de investimentos Magnetis, Luciano Tavares decidiu responder à “pergunta” de Castro no blog da sua empresa e também no LinkedIn — afinal, o mote da Magnetis é justamente oferecer soluções automatizadas para pessoas físicas. Tavares defendeu o uso de “robôs” por considerar que eles são uma maneira prática de ajudar investidores que não têm tempo para aplicar as dezenas de estratégias de investimento sugeridas por consultorias como a Empiricus diariamente. No LinkedIn, um leitor ponderou: investimentos ativos exigem que o investidor dedique um tempo grande para estudar o mercado, e as horas dispendidas nem sempre se revertem em ganhos; por isso, às vezes é melhor dedicar esse tempo ao crescimento profissional e deixar que um robô cuide dos investimentos.