O Ibovespa bateu a marca inédita de 100 mil pontos no dia 18 de março, mas logo — apenas dez dias depois — retornou a 92 mil, para voltar a se recuperar na sequência. Um dos principais motivos por trás dessa volatilidade é a falta de habilidade do governo para articular a reforma da previdência no Congresso. A cada pirraça pública envolvendo o presidente Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o mercado reage, descrente com o futuro da economia no caso de a proposta não ser aprovada. As redes sociais reagiram ao bate-boca virtual entre os líderes dos dois poderes com uma nova onda de polarização, ainda mais radical e sem nuances.
De um lado, o mercado; de outro os empregos. Enquanto os traders acusam a imprensa de fazer terrorismo contra o governo e apoiam o ministro Paulo Guedes sem pestanejar, os mais críticos dizem que ele pouco se importa com o bem-estar da população e só quer atender aos anseios do capital. “Se você está mais preocupado com os índices do Ibovespa do que com os índices do desemprego do IBGE você é privilegiado sim”, escreveu um usuário do Twitter.
Nas redes sociais era esperada que a briga acontecesse nesse nível. Só não se imaginava que essa seria também o tom da relação entre os poderes da República.
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