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O machismo das máquinas
Repórter revela algoritmo que oferece o mínimo salário possível, de acordo com as características do candidato

 

Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

E se os algoritmos não estiverem mudando o mundo, mas sim ajudando a perpetuar velhos hábitos? Para Amir Efrati, repórter do site especializado em tecnologia The Information, isso de fato está acontecendo — pelo menos no caso do Uber. Nos seus processos de seleção de funcionários, a empresa de transporte privado estaria usando um algoritmo que calcula a oferta do mínimo salário possível para os candidatos, de acordo com as características de cada um — o que faria, por exemplo, com que as mulheres, que tradicionalmente ganham menos que os homens, ficassem em desvantagem. Um trecho da reportagem, publicada por Efrati no Twitter, causou indignação. “É a perpetuação da desigualdade de gênero em troca de lucro”, alfinetou um usuário. “Aqueles que ganham menos, por qualquer razão, estão em desvantagem, e os algoritmos estão potencializando isso. Não tem sentido duas pessoas ganharem salários diferentes por um mesmo serviço”, criticou uma usuária.

 

 

 

 


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