Desde o início do ano, a gestora de recursos Elliott Management, do americano Paul Singer, e o grupo francês Vivendi travam uma briga por poder na Telecom Italia. Embora a Vivendi tenha 24% do capital da companhia, é a Elliott, com 9%, que “controla” o board, tendo indicado a maioria dos membros. Na semana passada, os franceses viram uma oportunidade para virar o jogo. Disseram que a recente decisão da Telecom Italia de não convocar uma assembleia de acionistas para escolher novos auditores contraria os princípios de governança corporativa adequada. Pediram, então, que o conselho convoque uma assembleia para nomear novos auditores e remover membros do Elliott que ocupam cinco das dez cadeiras no conselho — particularmente aqueles que estavam envolvidos nessas questões de governança. No Twitter, os italianos estão chamando o imbróglio de “battaglia senza fine” — a batalha sem fim. Mas um usuário preferiu uma outra definição: “A nêmesis francesa do bilionário Singer não irá embora quieta. Elliott e Vivendi transformaram a Telecom Italia em um futebol corporativo”. Enquanto a briga perdura, as ações da companhia, que controla a TIM brasileira, definham. Estão cotadas a menos de 0,60 euro — bem distante do pico, de 6 euros, que alcançou em 2000.
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