Os últimos dias foram cheios de emoção para quem entrou na onda das bitcoins. A moeda digital, cujo preço alcançou quase 5 mil dólares no começo de setembro, valia cerca de 3,5 mil dólares na última quinta-feira. A desvalorização começou no início da semana passada, com o boato de que o Banco Central chinês iria proibir a negociação da criptomoeda no país. No dia 14, a queda se aprofundou com o anúncio da BTCC, bolsa de bitcoins com sede em Xangai, de que suas atividades serão interrompidas a partir de 30 de setembro. Vale notar que o rebuliço ocorre após a China ter proibido, no dia 4 deste mês, ofertas iniciais de moedas digitais (ICO, na sigla em inglês).
O presidente do J.P. Morgan, Jamie Dimon, não perdeu a oportunidade para criticar as bitcoins — em teleconferência com investidores na semana passada, disse que a moeda digital “não passa de uma fraude”. No grupo Bitcoin Brasil, do Facebook, que reúne investidores e pessoas interessadas em aprender mais sobre a criptomoeda, ninguém levou Dimon muito a sério. Um usuário comparou o banqueiro com James Keyes, CEO da locadora de vídeos Blockbuster, falida em 2013, que ridicularizava o Netflix. Nem mesmo a notícia do fechamento da BTCC assustou o grupo. “Calma, galera! Tem muitos outros países movimentando bitcoins, e é ótimo que [a moeda] não seja majoritariamente manipulada por um só país”, comentou um leitor.
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