A vitória de Donald Trump seria catastrófica para os mercados. Pelo menos era isso que muita gente profetizava. Em seu LinkedIn, Mohamed El-Erian, economista chefe da Allianz, escreveu no dia da votação que, caso o ex-astro de televisão fosse eleito, o cenário mais provável era de queda e volatilidade dos principais índices de ações por causa das tendências protecionistas de Trump, que incluem barreiras a importações da China e do México. Mas não foi bem assim — não em um primeiro momento: o índice Dow Jones, por exemplo, oscilou um pouco, mas acabou subindo depois de confirmada a vitória de Trump, fechando com alta de 1,4% na quarta-feira. Mesmo o mercado cambial não sofreu grandes abalos (a exceção foi o peso mexicano, que caiu intensamente). “Talvez Wall Street tenha nos enganado e queria Trump eleito desde o começo”, observou um usuário do Twitter, surpreso com a alta nos preços de várias ações. Já o economista James Bohnaker, da CBRE Econometric Advisors, se mostrou menos impressionado. “Apesar de todo o discurso de Hillary ter sido comprado por Wall Street, a promessa de Trump de acabar com a Dodd-Frank é um enorme ganho para os grandes bancos”, afirmou.
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