A semana entre 26 e 30 de junho foi bastante agitada nos pregões americanos — eles abrigaram nada menos que dez ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) no intervalo. A notícia foi bem recebida pelos participantes do mercado de capitais, que encararam a agitação como um sinal de que as bolsas dos Estados Unidos estão, aos poucos, recobrando forças. No ano até o dia 26, um total de 69 companhias tinha aberto o capital, 73% mais que o número registrado em igual período de 2016.
Mas não há apenas boas-novas. Os valores arrecadados ainda desapontam. Por exemplo, a startup Blue Apron — que entrega aos clientes todos os ingredientes necessários para o preparo de um bom jantar — esperava levantar 510 milhões de dólares, mas teve de se contentar com 300 milhões de dólares. A maior parte das outras estreantes atua no setor de cuidados de saúde e já imaginava embolsar cifras mais modestas — caso da farmacêutica Avenue Terapeutics, que arrecadou 33 milhões de dólares no IPO.
Embora as bolsas e os participantes do mercado de capitais estejam comemorando a boa fase, ela não se compara à fartura de anos atrás. Em 1999, no auge da bolha da internet, foram feitas 486 listagens nos Estados Unidos, e, no ano 2000, mais 406. Desde então, o ano mais agitado foi 2014, com 275 ofertas, quantidade que caiu para 170 em 2015 e 105 no ano passado.
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