Na última terça-feira, 5 de novembro, a Securities and Exchange Commission (SEC) apresentou duas propostas de alteração de regras sobre a participação de acionistas em assembleias. O regulador americano pretende oferecer às companhias mais ferramentas para lidarem com investidores ativistas, além de exigir que os acionistas só incluam propostas no material das reuniões depois de terem mantido a posse das ações por um intervalo mínimo de três anos.
Outro ponto envolve as firmas de recomendação de voto, instituições que assessoram grandes acionistas sobre como votar nas assembleias. O regulador quer que os relatórios com as orientações sejam oferecidos às companhias antes de serem enviados aos acionistas que contratam o serviço.
A medida enfrenta resistência das firmas de consultoria e de alguns membros da diretoria da própria SEC. Reportagem do Financial Times revela que dois comissários democratas do regulador americano se opuseram aos planos por acreditar que eles ajudariam a blindar os executivos. A comissária Allison Lee declarou que as escolhas eram políticas e serviriam apenas para transferir o poder dos acionistas para a administração da companhia.
As propostas da SEC estarão em audiência pública pelos próximos dois meses.
Leia também
Investidores querem limitar controle dos fundadores em empresas abertas nos EUA
Uma nova redação para o artigo 115 da Lei das S.As.
Bolsa de Londres endurece exigências para green bonds listados
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui