Reforço em pesquisa e diversidade melhora retornos de longo prazo
FCLT Global mapeou comportamentos de companhias, assets e investidores institucionais relacionados a ganhos longevos
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Ilustração: Rodrigo Auada

Estudo da FCLT Global, organização sem fins lucrativos que se dedica a pesquisar ferramentas e atitudes que incentivem medidas voltadas ao longo prazo, mapeou os comportamentos de empresas, investidores e gestores de recursos que mais podem contribuir para a geração de retornos duradouros. No caso específico das companhias integrantes da amostra analisada, o trabalho verificou que seriam possíveis ganhos adicionais de cerca de 1,5 trilhão de dólares por ano em ROIC (sigla em inglês para o indicador de retorno em cinco anos sobre o capital investido) com a adoção de comportamentos e atitudes vinculados a uma visão de longo prazo.

A amostra corporativa é robusta: foram pesquisadas cerca de 2,5 mil companhias abertas, listadas no MSCI ACWI (originárias de 23 mercados desenvolvidos e 24 emergentes) e com valor de mercado de 46,6 trilhões de dólares. De acordo com a FCLT Global, estão associados com a geração de mais valor a longo prazo, pela ordem, fatores como investimentos fixos, níveis altos de pesquisa, boa diversidade de gênero no conselho de administração, expansão de vendas e presença, no capital, de investidores com foco de longo prazo. Por outro lado, prejudicam as companhias nesse sentido excesso de distribuição de resultados para os acionistas e controvérsias relacionadas a aspectos ESG (fatores socioambientais e de governança).

O que mais gera valor de longo prazo para as 789 empresas de asset management avaliadas — que têm sob gestão 45,6 trilhões de dólares —, é o vínculo societário entre os gestores e as firmas. Um alto grau de profissionais-sócios contribuiu para o alinhamento na gestão e, consequentemente, uma melhora do desempenho de longo prazo. Quanto aos fundos de pensão e aos fundos soberanos (cerca de 200 foram incluídos na amostra), o estudo não crava os fatores incentivadores dos retornos mais longos, por insuficiência de informações, mas sugere que a diversidade nos conselhos ajuda na sustentabilidade do desempenho dos investimentos.


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