A maioria dos conselheiros de companhias abertas não vê de forma tão positiva a recente onda de ativismo de acionistas: 62% deles acham que a pressão dos hedge funds ativistas por mudanças acaba por incentivar a preocupação com o curto prazo. A avaliação faz parte da pesquisa What Directors Think, conduzida pela Nyse Governance Services e pela Spencer Stuart. O estudo ouviu 400 conselheiros de administração.
“Em vez de enterrar suas cabeças na areia, os conselhos se beneficiariam se examinassem cenários pensando como os ativistas e identificassem as vulnerabilidades que podem colocá-los na mira desses investidores. Como frequentemente é o caso, a melhor defesa é um bom ataque”, avalia AdamSodowick, presidente da Nyse Governance Services.
Apesar da preocupação com o tema, apenas 19% dos entrevistados acreditam que os ativistas estão entre os maiores desafios que as corporações devem enfrentar em 2016. A incerteza econômica foi citada por um número muito maior de conselheiros (48%). Em seguida vêm riscos de mercado (37%), riscos cibernéticos (25%) e incerteza política (25%). Apesar de 38% dos conselheiros dizerem que ataques de hackers têm chances reais de acontecer e que fazem o possível para proteger os dados da empresa, eles reconhecem que não têm muito controle sobre a segurança tecnológica da companhia.
A pesquisa traz ainda outros dados interessantes: 42% dos conselheiros consideram que os boards dos quais fazem parte deveriam se concentrar mais em estratégias e planejamento de longo prazo e 65% afirmam que dialogar com os investidores é importante para resolver assuntos controversos antes que eles atinjam um ponto crítico.
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