Rédea de ouro. Parece nome de concurso de cavaleiros, mas é a tradução, para o português, de “golden leash” — expressão que designa a prática dos investidores ativistas (pessoas físicas ou fundos de investimento) de pagar pela performance dos executivos que os representam nas companhias investidas. O instrumento vem sendo questionado pela bolsa de valores nova-iorquina Nasdaq, que neste mês propôs à Securities and Exchange Commission (SEC) regras para dar transparência a essas compensações.
A proposta da Nasdaq é que, anualmente, as companhias listadas em sua plataforma informem, no formulário 20F, todos os contratos e acordos firmados entre seus executivos (ou candidatos a vagas executivas) e outras pessoas ou entidades que envolvam remuneração pela atividade exercida na empresa. Segundo a bolsa, a transparência dessa informação vai permitir melhores decisões de voto pelos acionistas.
Os ativistas favoráveis ao uso da golden leash argumentam que o bônus por performance é importante para atrair executivos talentosos e alinhá-los com o interesse dos acionistas. Já quem se opõe a tal forma de compensação alega que ela pode desencadear conflitos de interesse e estimular o executivo a se concentrar em resultados de curto prazo, em detrimento da geração de valor num horizonte mais longo.
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