O fundo de pensão dos funcionários de Minnesota é o investidor institucional que mais disse “não” ao pacote de remuneração das companhias em que investe — fez isso em 99% das assembleias de sócios que deliberaram o assunto entre julho de 2016 e junho de 2017, por considerar que o salário oferecido aos diretores era alto demais. Entre os fundos privados destaca-se a Allianz, que se opôs em 79% das vezes. A BlackRock e a Vanguard, que também são conhecidas por combater salários excessivos, se manifestaram contrárias em 12% e 11% das assembleias.
Os dados fazem parte de um levantamento da As You Sow, associação sem fins lucrativos de defesa de direitos de acionistas. A entidade também comparou os pacotes de remuneração oferecidos ao CEOs de companhias americanas com os resultados de suas respectivas empresas para determinar quem são os presidentes executivos que recebem mais do que deveriam. A gigante de tecnologia Oracle ficou em primeiro lugar, seguida da desenvolvedora de jogos Activision Blizzard.
Gestores de vários grandes fundos de investimento já disseram publicamente que vão combater pagamentos excessivos oferecidos ao alto escalão de companhias abertas. Na semana passada, os acionistas rejeitaram, em assembleia, o pacote de remuneração do CEO da Disney, Bob Iger, que previa um salário de 48,5 milhões de dólares por quatro anos, mais uma remuneração baseada em ações de 100 milhões de dólares.
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