Responsável pela gestão de aproximadamente 10 bilhões de dólares, um grupo de 88 empresas, incluindo gestoras como HSBC, Amundi e Investec, se uniu à CDP — organização global sem fins lucrativos que milita em defesa do aumento da transparência sobre emissões de carbono — para uma campanha de pressão sobre pelo menos 700 grandes companhias. Na mira, gigantes como as petroleiras Chevron e BP, a gigante do varejo eletrônico Amazon e a montadora Volvo.
A reivindicação é de que as empresas sejam transparentes em relação às medidas que estão tomando para reagir às mudanças climáticas e para diminuir o impacto ambiental de suas atividades. Além disso, a CDP e seus parceiros querem que elas divulguem essas informações de forma comparável. O movimento conjunto comprova que a cada dia mais investidores passam a se importar com esses aspectos na hora de alocar seus recursos.
O grupo pede à maioria das empresas (546) mais informações sobre suas atividades que podem gerar mudanças climáticas; 166 são questionadas sobre tratamento de água e 115 sobre desmatamento. A campanha anterior do CDP, feita em 2017, contou com o apoio de 57 investidores e pressionou 416 empresas. Neste ano está, portanto, bem mais robusta.
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