Ação com direito a voto, ação sem direito a voto, ação com direito a voto várias vezes superior ao das demais… Para o Council of Institutional Investors (CII), associação que reúne investidores institucionais com mais de US$ 3 trilhões sob gestão, apenas o primeiro tipo deveria existir.
No último dia 28 de março, o CII enviou uma carta à Bolsa de Cingapura (SGX), que até 17 de abril promove uma consulta pública sobre o assunto. A SGX questiona se deveria autorizar as chamadas dual class shares (DCSs) em seu pregão e quais salvaguardas deveria adotar para proteger os investidores, uma vez que elas provocam um desequilíbrio entre poder político e econômico.
Na avaliação do CII, permitir a listagem de ações com poderes políticos variados é “caminhar na direção errada”. Essa estrutura resultaria em completa falta de prestação de contas aos acionistas, a quem só restaria seguir o caminho litigioso para garantir direitos. Além disso, a CII afirma que se a SGX permitir empresas com duas classes de ações no seu pregão poderá criar um ambiente nocivo para o mercado asiático, à medida que incentivará outras bolsas a permitir a listagem de companhias com classes de ações distintas.
Ainda de acordo com o CII, desde 1994, quando Nyse e Nasdaq resolveram adotar regras mais liberais de listagem, os direitos dos acionistas vêm se deteriorando, tendência que atingiu o ápice recentemente, quando a Snap, dona da rede social Snapchat, ofertou ações sem nenhum poder político.
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