Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, chegou ao poder com um discurso linha dura contra as drogas, em 2016. Desde então, os dados oficiais dão conta de que cerca de 4,8 mil pessoas foram mortas em operações policiais e 155 mil foram presas. O desprezo do político por direitos humanos, contudo, convive com políticas que visam a responsabilidade corporativa, entre elas a exigência de que as companhias abertas divulguem relatório sobre fatores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) a partir do fim deste ano.
O relatório seguirá a abordagem do “pratique ou explique” e deverá ser entregue à comissão de valores mobiliários do país. Atualmente, apenas 11% das 273 empresas listadas na Filipinas publicam relatórios ESG, a maioria delas de grande porte.
De acordo com um relatório da consultoria Suíça RepRisk, divulgado em 2016, várias empresas filipinas precisam melhorar as condições de trabalho de seus empregados. Entre os setores mais problemáticos sob o ponto de vista ambiental está o de mineração — muitos filipinos ainda sofrem a consequência do rompimento de uma barragem da empresa Marcopper Miner, ocorrido em 1996.
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