Apesar de Donald Trump vociferar que pretende acabar com a Dodd-Frank, muitas das provisões dessa lei ainda estão entrando em vigor. Uma delas, que passa a valer neste ano, determina que as empresas americanas divulguem a proporção entre o salário do CEO e a mediana do salário dos empregados. Um levantamento da Equilar, empresa de dados e pesquisa para facilitar a contratação de executivos, mostrou que, nas multinacionais de grande porte, a diferença entre o pagamento do presidente e dos empregados é enorme.
A Equilar analisou dados de 356 companhias e averiguou que, nas empresas menores (small caps, com valor de mercado entre 700 milhões de dólares e 3 bilhões de dólares), a remuneração dos CEO é, em média, 72 vezes maior do que a mediana do salário dos funcionários. Já nas companhias com valor de mercado entre 3 bilhões de dólares e 25 bilhões de dólares, esse número alcança 138 vezes, subindo para 258 em empresas com capitalização de mercado entre 25 bilhões de dólares e 85 bilhões de dólares. Em companhias com valor de mercado acima desse patamar, o resultado é de 243 vezes.
Ainda de acordo com o levantamento, em companhias com mais de 43 mil empregados, os executivos ganham em média 318 vezes mais que a mediana da remuneração dos funcionários. Naquelas que empregam menos de 2,3 mil, esse número é de 45 vezes. Os dados, segundo a Equilar, servem de alerta: as companhias em que a disparidade é maior tendem a ser alvo de mais propostas de acionistas contrários ao pacote de remuneração e de mais escândalos de reputação.
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