Os CEOs das companhias do S&P 500 não têm do que reclamar. De acordo com o jornal Wall Street Journal, a remuneração mediana em 2017 desses profissionais foi de 12,1 milhões de dólares — ou seja, metade deles ganhou menos que esse valor e metade ganhou mais. A maioria dos CEOs recebeu 9,7% ou mais no ano passado em relação a 2016.
Presidente da empresa de semicondutores elétricos Broadcom, Hock Tan foi o CEO mais bem pago de 2017, com remuneração de cerca de 100 milhões de dólares no ano. Já Jeff Bezos, da Amazon (com 1,7 milhão de dólares), Warren Buffett, da Berkshire Hathaway (com 100 mil dólares) e Larry Page, do Google (com 1 dólar) figuram na lista de presidentes-executivos com os menores pagamentos anuais.
Cabe destacar que muitos CEOs bem pagos têm entregado resultados ruins para os sócios. É o caso de Leslie Moonves, da emissora CBS. Ele recebeu 68 milhões de dólares em 2017 — ano em que o retorno total ao acionista da companhia (valorização das ações mais dividendos) ficou negativo em 6,2%.
Diante de casos como esses, diretores da consultoria de remuneração de executivos Semler Brossy defenderam, em artigo publicado no blog de governança corporativa da Faculdade de Direito de Harvard, as chamadas provisões de “clawback” — cláusulas que preveem que executivos cuja gestão tenha prejudicado a companhia devolvam parte de sua remuneração. Na visão dos diretores da Semler Brossy, essa seria uma maneira de incentivar os executivos a serem mais responsáveis.
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