A celebração de uma década da primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) no Novo Mercado reforça a evolução permanente do mercado de capitais no Brasil. O mais elevado segmento de listagem surgiu para atender à necessidade de ampliação das práticas de governança corporativa nas companhias.

Ao longo desses dez anos, o ritmo do mercado de capitais brasileiro mostrou a relevância da adoção do mais alto nível de governança. Suas grandes conquistas foram a atração do fluxo de capital estrangeiro e a criação de uma cultura mais disseminada das práticas de negociação de ações no País. Desde o primeiro IPO, passando pela safra recorde de aberturas de capital em 2007, os mecanismos de governança presentes no Novo Mercado exibem continuamente a adesão dos investidores aos seus preceitos.

“O surgimento do Novo Mercado será sempre uma grande referência, especialmente quando olhamos para as grandes conquistas da economia do nosso País.”

A opção pelo segmento de mais elevada governança corporativa no histórico das ofertas iniciais durante os últimos anos traduz com clareza que as exigências de um mercado cada vez mais maduro como o brasileiro estão sendo aceitas. As organizações que têm como meta elevar os requisitos de transparência, equidade, responsabilidade corporativa e prestação de contas viram no Novo Mercado um grande gerador de valor.

Hoje, ao completar sua primeira década, o Novo Mercado se posiciona com consistência significativa e fomentadora do crescimento do mercado de capitais nacional. Expõe, ainda, importante fonte de respostas, baseadas em critérios de governança muito bem balizados, às demandas de investidores nacionais e internacionais atentos ao bom desempenho da economia brasileira.

Para a Deloitte, já em seu primeiro ano do nosso segundo século de Brasil, ter acompanhado de perto o surgimento do Novo Mercado será sempre uma grande referência. Especialmente quando olhamos para as grandes conquistas da economia do nosso País, que se tornou uma das mais dinâmicas do mundo.