Antigos pleitos do mercado foram atendidos recentemente, semeando um terreno fértil para quem lida com captação de recursos. No dia 1º de setembro, o Planalto sancionou a Lei 13.331, que autoriza as instituições financeiras a lançar títulos do agronegócio — como os CRAs — com cláusula de correção pela variação cambial. A novidade tem potencial para fomentar ainda mais as emissões, mas desagradou em um ponto: os CRAs cambiais só podem ser adquiridos por investidores estrangeiros.
Os gestores de private equity também receberam boas notícias com a edição da Instrução 578 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Agora, os FIPs podem aplicar recursos em debêntures simples e investir até 20% do capital subscrito fora do País — possibilidades que há muito tempo a indústria desejava. As mudanças, entretanto, podem não ter chegado na melhor hora. Além da crise, o estouro da Operação Greenfield mina a confiança do investidor que olha para esse tipo de investimento. Deflagrada na última segunda-feira, a operação investiga desvios de R$ 8 bilhões em fundos de pensão de estatais, decorrentes de aplicações feitas de forma fraudulenta e temerária em FIPs.
Ainda nesta edição, a repórter Mariana Segala trata de um assunto muito aguardado pelo mercado: o anúncio do plano de recuperação judicial da Oi. A proposta, que pode salvar a companhia de um buraco de R$ 65 bilhões, envolve soluções controversas e que, como é típico da Oi, desagradam os acionistas minoritários. E também como de costume, eles prometem não ficar calados.
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