Neste mês de abril, a B3 registrou 1 milhão de pessoas físicas investidoras, nível inédito. Para se ter uma referência da magnitude desse dado, o aumento em relação ao fim de 2017 é de 60%. Voltando um pouco no tempo, o avanço é de expressivos 1.000% sobre 2002. A alta é festejada, mas estaria o brasileiro preparado, em termos de educação financeira, para encarar perdas, ganhos e problemas societários inerentes ao mercado de ações? Confira a reportagem de Guilherme Meirelles e Luciana Del Caro.

Outro destaque desta edição é o artigo de Marcus Ayres, diretor do Boston Consulting Group. Seu texto aborda os desafios na aquisição de ativos digitais e como o uso de inteligência artificial e análise preditiva podem contribuir para a investigação do sucesso potencial de empresas em estágio inicial. Não há dúvida do interesses dos investidores em relação a negócios da nova economia. Na semana passada, a Uber captou 8,1 bilhões de dólares em seu IPO na Nyse. A oferta, entretanto, gerou inúmeras críticas.

Nesta edição, também publicamos a seção Prateleira, com a resenha do livro The Fifth Risk, escrito por Michael Lewis. Trata-se de uma reflexão sobre o funcionamento da infraestrutura do governo americano no melhor estilo do autor — com base em fatos, pesquisa e depoimentos em primeira pessoa de personagens relevantes.

Em sua coluna, Ana Siqueira aborda como as companhias podem minimizar o impacto dos vieses cognitivos em processos decisórios. A aplicação dessa teoria acadêmica para contratação de pessoal, observa Siqueira, pode ser bastante benéfica para a atuação dos conselhos de administração.