A surpreendente volta dos investidores estrangeiros de curto prazo ao Brasil animou os bancos de investimento. Os bons níveis de demanda por ações de Energisa e CVC revelaram que o País está novamente no radar, como mostra reportagem desta Seletas. A expectativa é de que o segundo semestre abra uma janela oportuna para a venda de
ativos atraentes.
Um deles, ao que tudo indica, será a BR Distribuidora. A venda poderia ter empacado na leitura de um dispositivo da Lei das S.As. sobre a venda de subsidiárias integrais — o diploma obriga que seja dada a preferência da compra aos acionistas da controladora. O desdobramento do caso pelo colegiado, entretanto, levou ao entendimento de que a proteção intencionada pela lei não se aplicava. Um alívio, certamente, para os investidores que arregalam os olhos para o ativo. E também para a Petrobras.
Ainda nesta edição um debate entre investidores e profissionais de relações com investidores sobre a proposta de reforma dos níveis especiais da BM&FBovespa. Aspectos como a oferta pública de aquisição obrigatória pelo acionista que alcançar 30% do capital, a participação de independentes no conselho e a transparência sobre a remuneração da diretoria foram explorados durante esse encontro.
No cenário internacional, ganha repercussão a claudicante permanência da lei Dodd-Frank em uma hipotética eleição vencida pelos republicanos. Furiosos com os que eles julgam ser um excesso de proteções aos investidores, eles querem liberar amarras. Trump pode nunca se tornar presidente dos EUA, mas a discussão sobre os limites da regulação já é uma realidade.
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