Na qualidade de observador da realidade brasileira pelas lentes da academia, Renato Janine Ribeiro se mostra preocupado com o atual estado das coisas no País. “Estamos presenciando um haraquiri institucional, um grande processo de destruição das instituições e dos poderes”, sentencia o professor titular da cadeira de Ética e Filosofia Política da FFLCH-USP, numa analogia com o tradicional ritual suicida japonês. Em conversa com o repórter William Salasar para a seção Papo Aberto, Janine Ribeiro também faz uma detalhada análise dos caminhos escusos que, nos últimos anos, o Brasil tomou para chegar ao ponto atual.
Outra incongruência da vida nacional, esta no campo da economia, é o mote da coluna Análise. Ney Carvalho destaca a equivocada — e perigosa — avaliação de que o Banco Central é mero apêndice do Poder Executivo. Na opinião dele, é “indigente” o raciocínio de que a autoridade monetária está a serviço do governo da ocasião. Para o colunista, falta a sociedade brasileira se dar conta da enorme importância da autonomia de atuação do Banco Central.
Alamy Candido, no espaço de articulistas, fala do absurdo aumento dos custos dos serviços para manutenção de empresas brasileiras no exterior, em especial no mercado europeu. Conforme relata, os valores se multiplicaram por dez, sob a justificativa — não convincente, avalia — de aperto de regulação. Num texto mais “leve”, Alexandre Póvoa aproveita sua coluna para prestar uma bem-humorada homenagem aos analistas de mercado, profissionais imprescindíveis em tempos estranhos.
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