Patrocínio
O rigor do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) chama cada vez mais a atenção do mercado. De acordo com levantamento feito pelo Machado Meyer Advogados, ao longo do ano passado o tribunal administrativo da autarquia reprovou 50% mais transações de M&A que no período de quase cinco anos entre 2012, quando a atual Lei de Defesa da Concorrência entrou em vigor, e 2016. As operações aprovadas pelo órgão antitruste, por sua vez, com frequência são acompanhadas de remédios — termo atribuído às restrições aplicadas para a correção de eventuais efeitos nocivos de um M&A. Não à toa, em maio deste ano, o Cade lançou uma versão preliminar de um guia que reúne as melhores práticas e os procedimentos adotados pelo órgão no desenho, na aplicação e no monitoramento de remédios. Como empresas e advogados avaliam os julgamentos mais recentes do Cade? A dosagem dos remédios tem sido adequada? O que mudou na postura da autarquia nos últimos anos? Quais os principais desafios da atual gestão do órgão? Essas e outras questões foram debatidas nesse Grupo de Discussão.
Ficou curioso? Ouça a íntegra do evento no Clube de Conhecimento!
Clique aqui e confira a reportagem Cade mais rigoroso?, gerada a partir do Grupo de Discussão.
Faça download do PDF com os melhores momentos do Grupo de Discussão.
Assista ao vídeo com os destaques do encontro.
- Grupo de discussão | O rigor do Cade
- “É possível o Cade reverter transações já realizadas? Acho muito perigoso o poder de mandar vender ativos. Essa interferência do Estado me parece muito perigosa”, Cristiane Alkmin Junqueira, conselheira no CADE
- “O Cade poderia pensar em reverter certas situações de concentração? No caso dos bancos, por exemplo, o estrago para a sociedade já está feito”, Fabio Nemoto Matsui, sócio-diretor na Cypress
- “Há uma também uma responsabilidade das empresas nesse movimento de maior rigor. Elas hoje submetem ao Cade casos muito mais desafiadores”, Marcio Bueno, presidente na IBRAC
- “À medida que o Cade evolui, suas preocupações também se tornam mais sofisticadas”, Maria Eugenia Novis, sócia no Machado Meyer Advogados
- “O Cade cresceu na sua capacidade de analisar os casos. Há um time muito mais sofisticado hoje”, Paulo Furquim, professor no Insper
- “O Cade tem a rotina de olhar para trás e ver se suas ações foram acertadas? Nem sempre se trata de uma questão apenas de concorrência, mas sim de sobrevivência”, Rodrigo Reis Oliveira, sócio na Deloitte
Quer receber em primeira mão as reportagens e os encontros da Capital Aberto? Envie a mensagem “subscrevo” para nosso Whatsapp: 11 97718 4461
Quer continuar lendo?
Faça um cadastro rápido e tenha acesso gratuito a três reportagens mensalmente.Você atingiu o seu limite de {{limit_online}} matérias por mês. X
Ja é assinante? Entre aqui >
Aproveite e tenha acesso ilimitado ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais!
Participe da Capital Aberto: Assine Anuncie
Tags: Cade M&A Conselho Administrativo de Defesa Econômica concorrência antitruste conselho administrativo julgamentos do Cade remédios do Cade Encontrou algum erro? Envie um e-mail
Comentários