Não há atalhos
Confira como foi o Grupo de Discussão sobre direito de voto, realizado no dia 9 de dezembro de 2014

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Os prognósticos para o setor energético em 2015 não são alentadores. Em petróleo, o desafio será refundar a Petrobras, que precisa focar em seus ativos principais, como exploração e produção de óleo, para se reerguer. Em energia elétrica, a lição de casa passa por aumentar a eficiência do setor e colocar em prática uma política tarifária que sinalize ao consumidor o que se espera dele. Essas são algumas das análises feitas pelos participantes do primeiro encontro do Grupo de Discussão Infraestrutura, promovido pela CAPITAL ABERTO nesta terça-feira, em São Paulo.

Para o consultor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires, a Petrobras conta com alguns trunfos, como grandes reservas, alta competitividade do pré-sal e elevada competência em exploração de óleo em águas profundas. Para que a empresa possa superar as dificuldades oriundas da operação Lava Jato, a estatal terá de contar com autonomia para reajustar seus preços e se voltar para os ativos que permitem sua remuneração. “É preciso focar no que é o coração da empresa”, observou. Diante disso, os ativos em gás natural poderiam ser vendidos.

O advogado Julião Coelho, ex-diretor da Aneel, ressaltou a importância de que o “sinal econômico” adequado seja dado ao consumidor. Em 2013, o governo anunciou uma queda média de 20% das tarifas, o que fez o brasileiro gastar mais energia. No verão, por consequência, o consumo residencial chegou a subir 8%. A estiagem, contudo, reduziu o nível dos reservatórios — eles devem iniciar o período úmido abaixo de 20%, menor patamar histórico —, o que aumenta o receio da população de enfrentar racionamento. “É essencial ter uma sinalização adequada”, afirmou Coelho.

• Leia a reportagem sobre o Grupo de Discussão publicada na edição de janeiro da CAPITAL ABERTO.

• Confira os tuítes que publicamos durante o evento.

• Acompanhe a agenda completa dos próximos Grupos de Discussão.

Fotos: Régis Filho

, Não há atalhos, Capital Aberto


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