O baixo crescimento da economia brasileira traz como consequência a escassez de recursos, enquanto o governo tenta ajustar suas contas. Nesse cenário de liquidez restrita, são poucas as alternativas de financiamento, principalmente para as empresas em situação financeira delicada. O ambiente, contudo, se mostra promissor para o investimento em ativos fragilizados pela crise. Os distressed assets ganharam notoriedade global nos últimos anos com a turbulência financeira que assolou o mundo. No Brasil, a nova lei de falências e recuperação judicial, de 2005, abriu caminho para essas operações. A atual conjuntura, por sua vez, reforça o interesse das casas de investimento por esse nicho, que exige a experiência de investidores qualificados e um profundo conhecimento da legislação. Quais os rumos dos distressed assets no Brasil? O que aprender com a experiência de quem já fez ou recebeu esse tipo de investimento? Como esse tipo de operação é percebida hoje pelo mercado? Essas e outras questões foram debatidas no Grupo de Discussão Venture Capital e Private Equity.

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Fotos: Régis Filho