Num momento em que o planeta dá sinais claros de que o ritmo de consumo atual é insustentável, torna-se cada vez mais necessário as companhias buscarem um equilibro entre os pilares ambiental, social e econômico. Órgão responsável por direcionar a estratégia dos negócios no longo prazo, o conselho de administração tem um papel preponderante em garantir esse balanceamento. Além de promover a inclusão social – com respeito à diversidade cultural e aos interesses dos públicos envolvidos no negócio direta ou indiretamente -, as práticas sustentáveis podem contribuir para a redução ou otimização do uso de recursos naturais.
Infelizmente, entretanto, a sustentabilidade empresarial não é um tema central em muitas companhias – e uma das razões é ele não estar na cabeça dos administradores voltados ao longo do prazo. Como mudar esse cenário? É dever dos conselheiros de administração fomentar práticas sustentáveis? Se a companhia se envolver em um desastre ambiental, os integrantes no board podem ser responsabilizados? Qual envolvimento os investidores esperam do conselho na elaboração de responsabilidade socioambiental?
Assista ao vídeo com os melhores momentos do Grupo de Discussão.
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- O papel dos conselheiros de administração na adoção dos pilares ambiental, social e econômico
- “O papel do conselheiro, com ou sem crise, é ter uma visão de mundo”, Roberta Simonetti, coordenadora da comissão de sustentabilidade do IBGC
- “A Petrobras foi um desserviço para a governança. Não dá para um conselheiro dizer que não sabia”, Iêda Novais, conselheira do Grupo Omni
- “É preciso reduzir a lacuna de exigências entre companhias de capital aberto e fechado”, Rodolfo Villela, conselheiro de administração da Duratex
- “Para a sustentabilidade se tornar um discurso real, é preciso sair da ideia de abraçar árvore”, Fernando Malta, assessor de relações institucionais da CEBDS
- “É preciso tomar decisões difíceis. Isso é papel do conselho, é dever de diligência”, Marta Viegas, sócia do Tozzini Freire Advogados
- “A ideia de custo versus benefício parece ter sido extinta nas empresas. Hoje é tudo custo”, Roberto Gonzalez, conselheiro
- “O analista ESG não é só aquele que desconta o preço. Ele também bonifica quando é o caso”, Tatiana Assali, head of South America do PRI
Fotos: Régis Filho
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Tags: conselho de administração Diligent Encontrou algum erro? Envie um e-mail
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