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Futuro nebuloso

Se fazer projeções para a economia é uma ousadia em situações normais, o que dizer, então, de 2012? Sábias foram as palavras de Delfim Netto, em artigo na Folha de S.Paulo de 21 de dezembro, sugerindo aos analistas que a virada do ano seria um bom momento para rever suas capacidades de prever o futuro.

Em princípio, o Brasil parece ter tudo para atravessar 2012 com tranquilidade. E o seu mercado de capitais também. Uma lista considerável de empresas aguarda ansiosa para lançar–se no pregão ao primeiro sinal de oportunidade. Na esfera dos títulos de dívida, incentivos concedidos pelo governo federal prometem turbinar as emissões de debêntures voltadas a projetos de infraestrutura. Investidores estrangeiros, por sua vez, declaram–se animados com o País. As ações de empresas voltadas ao crescimento do consumo interno, fruto do incremento da renda e do crédito e da redução histórica do desemprego, fazem brilhar os olhos dos que farejam oportunidades por aqui. O vai e volta do IOF incomoda. Mas a isenção do imposto conferida no fim do ano faz do Brasil um país altamente competitivo em termos tributários entre os emergentes, como mostra a reportagem de Bruna Maia, na página 24.

O lado nebuloso das previsões cai na conta da crise europeia. Ninguém sabe ao certo em que medida a tormenta vai prejudicar economias em desenvolvimento como a do Brasil e a da China, para onde exportamos nossas commodities. Os volumes das dívidas soberanas da Europa assustam. Dez fatídicos anos após entrar em circulação, o euro está à beira de se provar inviável. Para o Brasil, apesar de muita coisa ir bem internamente, o cenário externo se revela uma ameaça constante.

Nesta primeira edição do ano, ouvimos analistas, executivos de bancos e investidores locais e estrangeiros na tentativa de obter um panorama das expectativas para os próximos meses. A hesitação é nítida na fala da maioria dos entrevistados, mas, ainda assim, é possível enxergar as linhas do mapa de probabilidades de 2012.

E enquanto o cenário macro é instável, alguns avanços no plano da governança continuam a ser conquistados. Fundos de investimento são convocados a adotar melhores práticas de divulgação de informações ao mesmo tempo em que, no mundo das companhias abertas, as assembleias virtuais de acionistas surgem, finalmente, como uma realidade possível — duas novidades exploradas nas reportagens das páginas 28 e 34. Confira!

, Futuro nebuloso, Capital Aberto


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