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Outsourcing sem medos
Empresas devem prever em seus contratos de terceirização cláusulas relativas à gestão de riscos

Contratos de outsourcing na área de tecnologia da informação são uma realidade cada vez mais comum nas empresas. Projetos de terceirização em segmentos estratégicos como finanças, recursos humanos, compras e faturamento têm trazido importantes vantagens competitivas, ao promover processos de maior qualidade e permitir a concentração da empresa na gestão de seu core business. Mas o repasse tecnológico para um prestador de serviços tem seus riscos, que precisam ser adequadamente administrados.

Muitas empresas não exigem uma base viável de gestão de riscos

Hoje o intercâmbio de informações no mundo corporativo é permanente e já não basta às empresas considerar apenas seus próprios problemas e ameaças internas. Mais do que nunca, é preciso levar em conta parceiros de negócio, fornecedores e clientes e se prevenir contra situações como a violação de confidencialidade de informações, a interrupção de serviços ou a perda de qualidade por descontinuidade de equipes. Outra preocupação dos executivos deve ser a perda de controle direto sobre um projeto, risco que pode ganhar proporções ainda maiores se o processo for de alto impacto para o negócio. Assim, quanto mais crítico o processo, maior deve ser o cuidado na escolha de fornecedores e na elaboração do contrato de prestação do serviço.

O repasse tecnológico tem riscos que precisam ser bem-administrados

Algumas empresas estão atentas a essas questões e já prevêem em seus acordos de terceirização cláusulas relativas à gestão de riscos. Isso significa avaliar previamente e de forma adequada todas as ameaças e vulnerabilidades do projeto, de forma a decidir como essas questões serão tratadas e definir claramente papéis e responsabilidades. Essas organizações estruturam processos de avaliação e minimização de riscos que incluem due diligence e análises regulares de práticas e procedimentos de suporte a produtos e serviços de fornecedores.

Mas infelizmente esse movimento ainda é incipiente. O que temos visto na prática é que muitas empresas não exigem de seus fornecedores uma base viável de gerenciamento de riscos. Com isso, acabam sendo expostas a novas ameaças, como comprova estudo recente conduzido pela Ernst & Young com executivos de 1,3 mil empresas globais. De acordo com a sondagem, um quinto dos participantes admite que não aborda o problema da gestão de riscos de fornecedores e um terço reporta que só adota procedimentos informais.

Para as empresas que ainda não atentaram para o problema, algumas iniciativas são necessárias. Em primeiro lugar, fornecedor e cliente devem formular em contrato um plano de continuidade de negócios, para evitar a interrupção do serviço em caso de situações inesperadas. Outra dica é avaliar os riscos objetivamente, analisando seus impactos a partir da Para as empresas que ainda não perspectiva do país, do fornecedor e do modelo de distribuição. A verdade é que os atuais contratos de outsourcing diferem em muito dos contratos negociados no passado pela área de tecnologia de informação. Hoje os acordos são agressivos, complexos, mais específicos e têm um objetivo claro: a competitividade, a segurança e a confiabilidade do negócio.


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