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Para que a teoria funcione na prática

A governança corporativa está presente nas páginas da Capital Aberto desde as suas primeiras edições. Por sua especialização em temas relacionados ao mercado de capitais, esta publicação tem sempre um espaço reservado para tratar da governança com uma abordagem inovadora, sintonizada com as referências internacionais e adaptada ao contexto do mercado local.

Desta vez, por ocasião do 6º Congresso Nacional promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa em novembro, produzimos um conjunto de reportagens alinhadas com as mais recentes discussões sobre o tema que acontecem na Europa e nos Estados Unidos. E a partir de três fatos sugestivos encontramos espaço para o questionamento da eficácia de muitas das boas práticas de governança disseminadas nos últimos anos quando aplicadas às companhias brasileiras.

Um deles foi o evento realizado em Londres no mês de outubro, pela Câmara de Comércio Internacional, voltado a debater as melhores medidas de regulação e auto-regulação para a governança corporativa. Na pauta das discussões, estava a provocação sobre a necessidade de se aplicar modelos padronizados de governança em países com culturas e realidades empresariais diferentes.

O outro foi um estudo lançado em junho deste ano por um dos principais executivos da multinacional suíça de elevadores Schindler e acadêmico renomado, Karl Hofstetter. Ele questiona a aplicação dos modelos de governança propagados pelos norte-americanos em companhias que, diferentemente das corporações de capital pulverizado comuns nos Estados Unidos, possuem um acionista controlador. Às duas sugestões citadas acima somou-se a iniciativa da Abrasca de lançar um documento com a sua visão da governança corporativa, pontualmente distinta, em variados aspectos, de alguns dos princípios reconhecidos internacionalmente e presentes no manual de boas práticas do IBGC.

O resultado foi a pauta da presente reportagem de capa que, em linha com a nossa proposta editorial, buscou trazer aos leitores elementos que fossem úteis para estimular a reflexão sobre o tema e formar opiniões. Como expôs brilhantemente José Guimarães Monforte em artigo elaborado especialmente para esta edição de governança, o desafio que ora se apresenta às companhias é substituir a preocupação com a legalidade pelo foco na legitimidade do sistema adotado. Eis o momento de testar se as teorias da governança funcionam como prometido na prática.

BOA IDÉIA – Além do Especial sobre governança, inauguramos este mês um espaço dedicado a tratar de boas idéias. Nossa proposta com esta coluna, que estréia nas páginas 58 e 59, é dar referências para o mercado de iniciativas na área de Relações com Investidores que possam servir de exemplo para os executivos de companhias abertas e fechadas, ou até mesmo estimular novas e criativas idéias. Boa leitura!


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