Não foi só no Brasil que as aberturas de capital voltaram a pipocar. Pelo contrário. Dados divulgados pela KPMG em Londres, com base em números da consultoria britânica Dealogic, mostram que esse foi um fenômeno mundial. Chegaram a 1,531 mil e US$ 151 bilhões os IPOs realizados nos cinco continentes em 2004 – um crescimento de 148% em volume sobre 2003. O recordista do ano foi o IPO da Belgacom´s, companhia líder em telecomunicações na Bélgica, que emitiu, em março, um total de US$ 4,4 bilhões em ações.
Destacou-se também a performance de mercados menores, como a Polônia (que saiu de três IPOs em 2003 para 34), a Rússia (de um para cinco) e a Turquia (de zero para seis).
Segundo Neil Austin, responsável pela área de novas emissões da KPMG Corporate Finance, os números são uma boa notícia para a competitividade das ofertas públicas de ações. Embora os IPOs tenham a tendência de proporcionar preços maiores para as ações do que os fundos private equity – uma vez que os fundos de ações e outros investidores institucionais tendem a exigir retornos menores que os fundos de capital de risco – eles vinham perdendo para estes últimos nos anos recentes. O crescimento dos IPOs revela também, segundo Austin, um nível maior de confiança dos investidores.
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