“O Novo Mercado é o melhor exemplo de que boas práticas de governança são capazes de transformar a percepção dos investidores em relação a um mercado. Uma dica para os países que querem copiar o segmento é que não basta criar um conjunto de boas regras. É preciso o engajamento de todos os players importantes, como ocorreu no caso brasileiro. Lembro do apoio de várias frentes ao Novo Mercado, como o da Secretaria de Previdência Complementar, que autorizou os fundos de pensão a aumentarem o limite de investimento em companhias listadas no segmento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também deu sua contribuição ao colocar como condição para alguns de seus financiamentos a adesão ao nível máximo de governança da Bolsa. Outra grande lição dada pelos brasileiros foi a paciência. Nos dois primeiros anos, o Novo Mercado contou apenas com a listagem da CCR e da Sabesp, por culpa de crises no Brasil e no exterior. Esses dois longos anos foram recheados de críticas ao Novo Mercado. Muitos comentavam que suas regras deveriam ser flexibilizadas, caso contrário, o fracasso seria inevitável. A paciência e a persistência mostraram que os críticos estavam errados.”
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui