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A Deloitte, em parceria com a Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), realizou uma pesquisa sobre o perfil do profissional de sustentabilidade, com o objetivo de identificar seu foco de atuação, seus projetos e suas aspirações.
O estudo contou com a participação de 370 respondentes e foi realizado no período de 8 a 24 de abril de 2015. Dos entrevistados, 90% trabalham em empresas com sede no Brasil, e 36% das instituições possuem um faturamento anual acima de R$ 500 milhões. Os setores de bens de consumo (19%), serviços (17%) e a indústria financeira (11%) são os de maior representatividade dentro da amostra do estudo.
A pesquisa também levantou qual a média salarial dos respondentes. O salário de 50% deles varia de R$ 3 mil até R$ 9 mil, e 70% da amostra decidiu atuar na área com o intuito de garantir a sua realização pessoal. Os entrevistados atuam na área de sustentabilidade e se reportam aos setores de comunicação; recursos humanos; industrial; jurídico; controles internos; suprimentos; financeiro; marketing; e relações institucionais. E 27% deles afirmam se reportar ao diretor, superintendente ou gerente geral da empresa.
Entre as principais atribuições da área de atuação desses profissionais, estão:
• 51% – Desenvolver uma visão estratégica para a empresa, garantindo que a competência da sustentabilidade permeie toda a organização;
• 48% – Ser facilitador em todas as áreas da empresa de forma a viabilizar os projetos de sustentabilidade;
• 43% – Promover programas de treinamento e desenvolvimento de colaboradores com relação à sustentabilidade;
• 40% – Minimizar os impactos internos e da cadeia produtiva, desde o fornecedor, matéria-prima, produção, entrega, logística reversa e descarte de resíduos;
• 38% – Criar e monitorar indicadores-chave de desempenho em sustentabilidade, como, por exemplo, inventário de gases de efeito estufa e GRI, dentre outros.
O estudo retratou também os investimentos no segmento em 2015 em relação a 2014: 29% dos entrevistados dizem acreditar que aumentarão; 9% afirmam que haverá diminuição; 43% apostam na manutenção; e 19% contam que não há previsão de investimento; 30% ainda disseram que a principal dificuldade encontrada na execução de projetos e atividades decorre do investimento baixo ou ausente na área.
“Mesmo em um cenário econômico complexo como o atual, as empresas não indicaram uma tendência em diminuir os investimentos em sustentabilidade. Essa pode ser uma aposta das empresas no apoio da área de sustentabilidade para a gestão mais eficiente de recursos e na geração de valor com as práticas socioambientais promovidas pela frente”, destaca Camila Araújo, sócia da área de Consultoria em Gestão de Riscos e líder da área de serviços em Sustentabilidade da Deloitte.
Entre os assuntos de sustentabilidade prioritários na opinião dos entrevistados, estão aspectos de forte impacto nos custos operacionais das organizações, como água e energia.
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