Para mais detalhes, acesse o estudo da Deloitte na íntegra.
Há uma boa descrição para o cenário econômico global em um acrônimo que tem sido usado justamente para definir o quadro atual: “VUCA World”, formado com base nos termos em inglês para volátil, incerto, complexo e ambíguo. O mercado tem novas lógicas, com países desenvolvidos retomando a expansão (e emergentes em dificuldades), ambiente regulatório em mutação constante e novas tecnologias e modelos de negócios causando disrupturas. Como se posicionar?
Nesse contexto — que inclui o Brasil e as incertezas locais — a Deloitte conduziu o estudo Director´s Alert – Through the Eyes of the Board: Key Governance Issues for 2015. O relatório apresenta os grandes desafios da governança corporativa na visão de executivos de conselhos de administração do mundo todo.
Para Camila Araújo, sócia-líder do Centro de Governança Corporativa da Deloitte, “o estudo tem o mérito de refletir um conjunto de questões-chave das organizações neste momento, contribuindo para uma visão ampla de desafios que exigem respostas integradas e consistentes”.
A seguir, as dez principais conclusões do estudo da Deloitte:
1. Estratégia é essencial, mas com flexibilidade. Se instabilidade é regra, estratégias de longo prazo continuam relevantes? Sim, mais do que nunca — desde que conduzidas com agilidade e flexibilidade.
2. Compliance precisa produzir nova cultura. O número de regulamentações cresce exponencialmente, exigindo estruturas robustas de compliance. Só cumprir requerimentos, porém, sem mudanças culturais profundas, pode ser inócuo.
3. Nivelar os padrões por cima. Em empresas em internacionalização, se houver diferenças entre os requerimentos de governança do país da matriz e os de suas subsidiárias, é melhor adotar os modelos mais rigorosos.
4. Tecnologia deve criar valor. É preciso valer-se das mais modernas abordagens tecnológicas, mas enfocando as que realmente criam valor.
5. Trazer a gestão dos talentos ao século 21. Continua necessário construir programas robustos para desenvolvimento de líderes, reaparelhamento de RH e de suas funções, retenção, aquisição e acesso a talentos.
6. Ativismo requer conversa, não confronto. O ativismo de acionistas e demais públicos de interesse cresce e pressiona os decisores. Deve-se ampliar o compromisso com esses interlocutores, com diálogo constante.
7. Em vez de mais, melhores informações. Cabe aos conselheiros aprovar e se responsabilizar pelas demonstrações. Em vez de grandes volumes de informação, o mercado demanda relatórios transparentes e úteis.
8. Foco nos indicadores que trazem valor. Hoje, 80% do valor das empresas está em ativos intangíveis. É necessário gerar demonstrações financeiras que mensurem melhor esses soft assets (expertises, sinergias, inovação etc).
9. Reputação exige gestão de riscos. As empresas buscam melhorar a gestão dos riscos, em especial para proteger sua reputação. Conselhos de administração têm papel essencial nesse processo, ao trazer perspectivas externas.
10. Na composição dos conselhos, medir efetividade é essencial. Diversidade é uma questão emergente. Entretanto, é preciso pensar em um plano de sucessão de forma contínua, mensurando devidamente os resultados.
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