Para conhecer os detalhes da pesquisa da Deloitte, acesse o estudo completo.
Manter a competitividade é um objetivo essencial quando se costura estratégias para lidar com o cenário atual de negócios. Nesse caminho, muitas empresas consideram a venda de participação societária ou de ativos e o envolvimento em operações de fusão ou aquisição. Essa é uma das conclusões do estudo “Perspectivas sobre consolidação de mercados – Estratégia de investimentos e o movimento de fusões e aquisições”, elaborado pela Deloitte neste ano. Foram ouvidos executivos de 221 empresas, de diversos portes e segmentos, com receita líquida de até R$ 5 bilhões — praticamente metade delas de controle familiar.
“Neste momento, é difícil e demorado crescer apenas de forma orgânica. Portanto, as organizações buscam formas de crescimento inorgânico”, destaca Reinaldo Grasson, sócio da área de Financial Advisory da Deloitte e líder da prática de Corporate Finance Advisory. Em cenários assim aquisições, fusões e compra ou venda de ativos ganham relevância. O caminho já era trilhado e muitas empresas indicam que não devem mudar de curso.
Dentre os participantes, 39% pretendem adquirir uma empresa, 36% aspiram fazer uma fusão e 34% almejam adquirir um ativo de outra empresa nos próximos dois anos. “Embora exista cautela para realizar esse tipo de operação, é consenso que as aquisições podem ser uma estratégia eficaz para aplicação de recursos e ganho de competitividade em relação aos concorrentes”, afirma Grasson.
Para colocar planos como esses em prática, as empresas precisam também adaptar-se à realidade atual. Com as fontes de recursos financeiros — como crédito e mercado de capitais — escassas para bancar os investimentos, as empresas estão financiando as operações principalmente por meio de reinvestimento do lucro (modelo citado por 49,7% dos respondentes).
Recursos e estratégias adicionais
Na busca por saídas para executar o plano de crescimento, outras opções são consideradas. Como a oferta de crédito está mais restrita e com juros mais altos, além de fusões ou aquisições estratégicas, as vendas de ativos e as joint ventures são táticas possíveis para que a empresa continue crescendo e investindo para ampliar capacidade, produtividade e margens de rentabilidade.
A opção de abrir o capital, no momento, continua afastada da estratégia da maioria dos entrevistados. Entre os principais motivos para se evitar a realização de um IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês) em 2015 estão as incertezas sobre o cenário econômico (27%), a espera por um melhor momento (22%) e o alto custo de um IPO no Brasil (16%).
A retomada desse mercado é aguardada, por se tratar de uma fonte relevante de recursos para investimentos e aquisições — além de dar liquidez aos investimentos feitos por fundos de private equity nos últimos anos. Vale lembrar que esses fundos desempenharam papel fundamental na capitalização de empresas em períodos recentes, e a continuidade desse movimento é importante para a manutenção de um fluxo de recursos recorrente para investimentos.
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