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Renar e Nutriplant pretendem aproveitar a MP 651
7/8/2014

Lembrar da Renar Maçãs e da Nutriplant é um tanto melancólico. Foram empresas pioneiras, cuja cotação na bolsa hoje em dia está bem abaixo daquela observada na abertura de capital.

A produtora de maçãs de Santa Catarina abriu o capital no Novo Mercado em fevereiro de 2005. Angariou R$ 16 milhões, com ações negociadas a R$ 0,89. Em 6 de agosto, elas fecharam a R$ 0,28. Chamou atenção por ser a primeira empresa de pequeno porte a se listar na bolsa após o renascimento dos IPOs, em 2004. E, também, por utilizar um formato de distribuição diferenciado, contando com um grupo de corretoras em vez de grandes bancos de investimento.

Já a Nutriplant estreou três anos depois, captando R$ 20,7 milhões. Cada ação da companhia de fertilizantes foi vendida a R$ 10 e hoje vale cerca de R$ 1,70. Foi a primeira a se listar no Bovespa Mais, segmento de acesso da BM&FBovespa.

As duas receberam muito bem a notícia da aprovação da MP 651, que concede isenção fiscal sobre o ganho de capital de pessoas físicas que investirem em pequenas e médias companhias listadas em bolsa ou em fundos específicos para o mercado de acesso (regulados pela Instrução 549 da CVM). Empresas já listadas não eram o foco da medida, voltada para atrair novas companhias para a bolsa; ainda assim, Renar e Nutriplant se encaixam nos requisitos (valor de mercado de até R$ 700 milhões, 67% de oferta primária, faturamento de até R$ 500 milhões e segmento de governança diferenciada).

Para a Renar, a MP 651 é uma chance de atrair o olhar de mais investidores e, assim, proporcionar liquidez aos papéis da empresa e aumentar a valorização. “Acreditamos que a empresa está subprecificada”, diz Henrique Roloff, diretor financeiro e de relações com investidores (RI). Há alguns meses a companhia investe em comunicação e busca mudar a percepção do mercado: contratou um gerente de RI dedicado exclusivamente à área e uma assessoria de imprensa para que mais gente ficasse sabendo sobre a companhia. A Nutriplant tem planos mais ousados: não pretende apenas valorizar o papel, mas também fazer um follow-on mais para a frente – desta vez, tendo o incentivo fiscal como atrativo extra.


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