Na semana passada, a CVM suspendeu o registro da Agrenco Limited. A companhia está há mais de um ano sem cumprir suas obrigações periódicas – o último balanço anual foi publicado em 2012.
Agora, um novo prazo começa a contar para a Agrenco. Se ficar suspensa por um ano, seu registro de companhia aberta será definitivamente cancelado.
Desde o ano passado, quando foi decretada a falência das subsidiárias brasileiras da Agrenco — companhia oficialmente sediada em Bermudas, apesar de seus negócios estarem concentrados por aqui —, seus BDRs estão suspensos do pregão. De acordo com a Economatica, a última cotação do papel, em agosto de 2013, apontava R$ 0,16.
A suspensão dos negócios “ilhou” os acionistas. Quem tinha o papel ficou sem ter como e onde vendê-lo. Se o cancelamento se confirmar, a situação ficará ainda pior. Esses investidores ficarão com um naco de uma companhia de capital fechado, sem liquidez e na bancarrota.
O mico, como se diz na gíria do mercado, poderá afetar quase 6 mil acionistas. De acordo com o último formulário de referência divulgado pela Agrenco, em outubro do ano passado, compunham a base acionária 5.834 pessoas físicas e 55 pessoas jurídicas (estão incluídos neste grupo os fundos e clubes de investimentos).
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